Icy Strait Point é uma das paradas mais pequenas e tranquilas do Alasca, e eu estava tão ansiosa que nem explicação tinha, hahaha... Afinal, ia ver baleias pela primeira vez e torcer para que elas aparecessem, já que éramos o último navio da temporada fazendo Alaska antes do inverno chegar e as baleias em sua maioria já tinham migrados para as águas mais quentinhas da América do Sul. Então seria muita sorte nossa conseguir ver alguma. Para além disso, estava um dia bem frio e chuvoso.
Assim que a gente desce do navio, já dá pra ver o píer cercado por montanhas e florestas. O clima é frio e o ar super limpo, aquele tipo de lugar que parece parado no tempo. Além disso, se ver alí, naquele lugar tão inóspito é algo surreal mesmo (eu sempre me pego pensando nos tempos de infância em Itaitinga e no quanto eu queria viver isso um dia).
#O passeio
Nesse dia eu fui fazer o tour de bote para ver baleias. Como havia embarcado há 20 dias e não tinha tido a i95 pra descer do navio (uma permissão emitida pelo governo americano para todos os tripulantes), acabei enclausurada dentro do navio por 20 longos dias! Então esse era meu primeiro porto em que eu podia descer e eu estava com o coração a mil!
O grupo era pequeno, e o barco bem rápido e moderno. Tinha até um bar la1 dentro e eles serviam chá pois o frio e o vento estavam congelantes aquele dia. Para ale1m disso, eu amei o fato de a tripulação ser toda feminina. Elas simplesmente deram um show!
Saímos navegando pelo mar gelado e, mesmo com o vento cortando o rosto, a paisagem era incrível. A guia ia contando curiosidades sobre os animais e a vida marinha da região, falando curiosidades sobre as baleias, os ursos e em como a vida acontece alí no tocante à reprodução, inverno, alimentação e proteção ambiental.
#O encontro com as baleias
Não demorou muito até a primeira aparecer. Na verdade não demorou nem 10min após chegarmos no local onde podemos assistir as baleias. De repente, todo mundo ficou em silêncio e só deu pra ouvir o som do sopro dela saindo da água. Depois vieram mais duas outras, enormes, nadando juntas e mergulhando devagar. Porém, um pouco mais distantes.. É diferente ver de perto… dá um impacto real, um misto de respeito e admiração. Eu só faltei engolir meu coração de alegria!
#Olhar de tripulante
Trabalhar embarcada tem dessas: um dia você tá em alto mar, no outro tá assistindo baleias no Alasca. Às vezes a rotina é puxada, mas experiências assim lembram o quanto vale a pena. São momentos rápidos, mas que marcam.
Eu, enquanto tripulante de navio de cruzeiros e parte do time de excursões, me sinto extremamente privilegiada por ter a chance de viajar, trabalhar e conhecer o mundo! Nem todos os departamentos têm esse tempo livre ou disposição financeira de pagar esse tipo de tour, já que são bem caras. Porém, extremamente recomendo, pois, se ficarem apenas no vilarejo (que é bem pequeno), quase nao vão experenciar coisas legais.
#Dica pra quem vai
Mesmo que o tempo pareça bom, leva casaco, touca e luvas pois o vento no mar é gelado de verdade. E segura bem o celular, porque o barco balança bastante e como ficamos com braços pra fora procurando o melhor ângulo de fotos, pode acontecer algum acidente e o celular cair no mar.
Além disso, leve óculos para quebrar o vento enquanto assiste as baleias, bem como luvas, protetor solar (sim, o sol queima mesmo com o frio e tempo nublado).
Tenha dinheiro para tips e comprar lembrancinhas também pois em muitos lugares eles podem nao aceitar cartão de crédito.
E claro, depois das fotos incríveis que voce tirar, existe um website que pesquisa e estuda baleias e eles as rastreiam ao redor do mundo. Alem disso, caso a baleia ainda nao tenha identificação no sistema deles, voce pode, inclusive, dar nome a sua baleia e ela sera reconhecida assim sempre que alguem fizer o upload de uma foto dela ao redor do mundo. Site: Happy Whale.
#Fechando o dia
Voltei pro navio com aquela sensação boa de missão cumprida. Ver baleias livres, no habitat delas, é algo que não dá pra comparar com mais nada. Foi um dos passeios mais marcantes que já fiz!
#Chegada
Assim que a gente desce do navio, já dá pra ver o píer cercado por montanhas e florestas. O clima é frio e o ar super limpo, aquele tipo de lugar que parece parado no tempo. Além disso, se ver alí, naquele lugar tão inóspito é algo surreal mesmo (eu sempre me pego pensando nos tempos de infância em Itaitinga e no quanto eu queria viver isso um dia).
#O passeio
Nesse dia eu fui fazer o tour de bote para ver baleias. Como havia embarcado há 20 dias e não tinha tido a i95 pra descer do navio (uma permissão emitida pelo governo americano para todos os tripulantes), acabei enclausurada dentro do navio por 20 longos dias! Então esse era meu primeiro porto em que eu podia descer e eu estava com o coração a mil!
O grupo era pequeno, e o barco bem rápido e moderno. Tinha até um bar la1 dentro e eles serviam chá pois o frio e o vento estavam congelantes aquele dia. Para ale1m disso, eu amei o fato de a tripulação ser toda feminina. Elas simplesmente deram um show!
Saímos navegando pelo mar gelado e, mesmo com o vento cortando o rosto, a paisagem era incrível. A guia ia contando curiosidades sobre os animais e a vida marinha da região, falando curiosidades sobre as baleias, os ursos e em como a vida acontece alí no tocante à reprodução, inverno, alimentação e proteção ambiental.
#O encontro com as baleias
Não demorou muito até a primeira aparecer. Na verdade não demorou nem 10min após chegarmos no local onde podemos assistir as baleias. De repente, todo mundo ficou em silêncio e só deu pra ouvir o som do sopro dela saindo da água. Depois vieram mais duas outras, enormes, nadando juntas e mergulhando devagar. Porém, um pouco mais distantes.. É diferente ver de perto… dá um impacto real, um misto de respeito e admiração. Eu só faltei engolir meu coração de alegria!
#Olhar de tripulante
Trabalhar embarcada tem dessas: um dia você tá em alto mar, no outro tá assistindo baleias no Alasca. Às vezes a rotina é puxada, mas experiências assim lembram o quanto vale a pena. São momentos rápidos, mas que marcam.
Eu, enquanto tripulante de navio de cruzeiros e parte do time de excursões, me sinto extremamente privilegiada por ter a chance de viajar, trabalhar e conhecer o mundo! Nem todos os departamentos têm esse tempo livre ou disposição financeira de pagar esse tipo de tour, já que são bem caras. Porém, extremamente recomendo, pois, se ficarem apenas no vilarejo (que é bem pequeno), quase nao vão experenciar coisas legais.
#Dica pra quem vai
Mesmo que o tempo pareça bom, leva casaco, touca e luvas pois o vento no mar é gelado de verdade. E segura bem o celular, porque o barco balança bastante e como ficamos com braços pra fora procurando o melhor ângulo de fotos, pode acontecer algum acidente e o celular cair no mar.
Além disso, leve óculos para quebrar o vento enquanto assiste as baleias, bem como luvas, protetor solar (sim, o sol queima mesmo com o frio e tempo nublado).
Tenha dinheiro para tips e comprar lembrancinhas também pois em muitos lugares eles podem nao aceitar cartão de crédito.
E claro, depois das fotos incríveis que voce tirar, existe um website que pesquisa e estuda baleias e eles as rastreiam ao redor do mundo. Alem disso, caso a baleia ainda nao tenha identificação no sistema deles, voce pode, inclusive, dar nome a sua baleia e ela sera reconhecida assim sempre que alguem fizer o upload de uma foto dela ao redor do mundo. Site: Happy Whale.
#Fechando o dia
Voltei pro navio com aquela sensação boa de missão cumprida. Ver baleias livres, no habitat delas, é algo que não dá pra comparar com mais nada. Foi um dos passeios mais marcantes que já fiz!
#Sugestao de Atividade:
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